Nome : A Menina que Roubava Livros
Autor : Markus Zusak
Páginas : 480
Editora : Intrinseca
“Quando a morte conta uma história, você deve parar para ler.“
Em 1939 ,
quando Adolf Hitler já comandava a Alemanha , uma garotinha chamada Liesel
Meminger viajava com sua mãe e o irmão mais novo á uma nova vida em Molching,
cidade de Munique, aonde ela e o irmão seriam entregues á pais de criação.
O que realmente
aconteceu foi que somente Liesel chegou em Molching , pois seu irmão fora morto
no trem que os levava , após um grande acesso de tosse . Foi no seu velório, com apenas Liesel , sua mãe e dois guardas do trem
que a menina furtou seu primeiro livro chamado “O Manual do Coveiro”.
A
nova casa de Liesel ficava na Rua Himel, número 33, a qual ela gritou e
implorou para não ficar. Seus pais de criação eram Hans e Rosa Hubermann. O pai
tinha olhos prateados, era pintor, adorava enrolar cigarros e tocar seu
acordeão. Rosa lavava e passava roupas para as cinco famílias mais ricas de
Molching e tinha o dom de irritar e xingar as pessoas.
Todas as noites, a menina tinha pesadelos com seu irmão e
muitas vezes acordava aos gritos e com a cama toda molhada. Quem lhe ajudava
era Hans, que acalmava a menina e dormia ao seu lado. Depois de muitos
pesadelos, o pai descobriu o livro que a menina havia furtado e começou a lê-lo
para ela. Além de ensina-lá a ler e escrever.
Liesel também
conheceu Rudy, que morava em sua rua. Tinha cabelos cor de limão e muitas vezes
participou dos furtos da menina. Rudy tinha a arte de dizer “Que tal um beijo
Saumensch?!” sempre que ajudava Liesel, mais nunca o ganhava.
Liesel levava as
roupas que a mãe passava para seus donos. Foi em uma de suas viagens de
entregas que Liesel conheceu a biblioteca de Ilsa Hermann, a mulher do
prefeito, que morava na Grande Strasse. Esse seria o lugar mais visitado por
Liesel e lá ela aprimoraria sua arte de furtar.
Hans Hubermann
escondia um passado que mudaria seu futuro. Anos atrás ele havia se filiado ao
Partido Nazista e lá conheceu Erik Vandenburg que lhe ensinou a tocar acordeão
e lhe salvou a vida. Depois da morte do amigo, que havia ido à uma guerra a
qual nenhum soldado voltou vivo e que Hans não participou , ele entregou seu
cartão de pintor a esposa de Erik e ela lhe deu o acordeão usado pelo marido.
Anos depois, o filho
judeu de Erik, Max Vandenburg abandonou sua família e viajou até a Rua Himel,
fugindo das garras do führer, para implorar ajuda á Hans. Mesmo com medo, Hans havia prometido à esposa do amigo que lhe ajudaria se precisasse, então
escondeu Max no seu porão, tentando fazer com que ninguém o percebesse.
Depois de muito tempo morando no porão e construindo uma grande amizade com Liesel e os Hubermanns, Max sentiu que
colocava a família em perigo, então decidiu ir. Deixando para a menina um livro
que ele mesmo havia escrito para ela que o chamou de “A Sacudidora de
Palavras”. Infelizmente, Max não conseguiu se esconder por muito tempo. Liesel
só o viu de novo em um desfile de judeus que houve em sua rua, a menina tentou
com todas suas forças tirá-lo da multidão de judeus, mas os soldados a
impediram e Max foi levado a Dachau, o campo de concentração.
Então começou os
bombardeios. No começo a Himel não foi bombardeada, mas houve um dia em que as
sirenes não avisaram a tempo, todos estavam dormindo tranquilamente, menos
Liesel. Ela estava no seu porão, que fora descrito com profundidade
insuficiente para bombardeios, mas foi o suficiente para salvar-lhe a vida.
Escrevendo sua história, o “A menina que roubava livros”, a Himel fora
bombardeada, e só a garota sobreviveu.
Foi só então que
Rudy recebeu seu tão sonhado beijo. Mesmo morto, Liesel o beijou. Mamãe e Papai
também morreram, Liesel levou consigo o acordeão do pai e foi levada a casa do
prefeito, onde morou por anos.
Ah, sim!! Alguém
muito importante para Liesel estava vivo. Quando a guerra acabou Max foi
visita-lá. Abraçaram-se e juntos recomeçaram uma nova vida !!
- Veeh ♀
